20 março, 2011

19/03/2011 - O dia em que Rio Claro ficou pequena - Girlschool - O Show

Eram 21h00 e estávamos ansiosos lá na frente do palco, ouvindo uma outra banda sonhando com o público gritando por eles como gritaríamos depois pela Banda Headline da noite.
O lugar era Rio Claro, interior do estado de São Paulo. Para mim não poderia ser melhor pois o show ocorreria na minha cidade. O meu lugar. Como eu disse ao camarada Luíz (na foto ao lado junto com o Clei, outro camarada): "Luiz, eu sempre tive muito orgulho em fazer parte da Old School do metal nessa cidade".
Os garotos saíram. Roadies desmontavam o palco e preparavam o ambiente para as rainhas da noite.
Então, ninguém menos do que o lendário vocalista dos Inocentes, Clemente, agora já um senhor mas ainda com o olhar sandino, sobe ao palco para anunciar a tão esperada atração da noite: Girlschool.
Kim, Enid, Jackie e Denise sobem ao palco como se fosse a primeira da banda. A energia delas é contagiante e de pronto conquistam a simpatia da platéia, que respondeu pulando, cantando e batendo cabeça como se suas vidas dependessem disso.
O que mais me impressionou, estando ali, há apenas 4 metros das meninas, foi os sorrisos estampados em seus rostos. Era visível que elas estavam se divertindo. E muito.
Foi o primeiro show delas no Brasil e se não estou errado, o segundo na América Latina.
Destaque muito mais do que especial para a abertura com Demolition Boys, o fechamento do show com Emergency e, é claro, Tush do ZZ Top, no Bis.
Claro que ficou um gostinho de "faltou alguma coisa" pois apesar do pedido insistente da torcida, elas não tocaram Please Don't Touch (cara de tristeza absoluta da galera agora).
No final do show, o rosto de felicidade de todos aqueles jovens e senhores e senhoras presentes ao local mostrou a que as meninas vieram. Vieram para destruir e destruiram.
Claro que a noite não foi 100% perfeita. Um pequeno problema na música de abertura, rapidamente corrigido pelos roadies não foi, mesmo assim, empecilho para estragar a noite.

Agora só fica o conselho às meninas do Festival do Rock Feminino. No ano que vem, solicitem que a prefeitura e o estado contratem uma equipe profissional de segurança. Houve várias falhas de segurança, o que, graças aos céus e aos deuses do rock, não provocou nada mais grave.

Fica aqui o meu parabéns às garotas da organização do Festival do Rock Feminino. Parabéns mesmo.

Para encerrar saímos do show e fomos ao Bar Café Vilhena, ali pertinho mesmo. Chopp Erdinger e Rock and Roll de leve ao som de Beatles para fechar a noite com ótimos amigos.

18 março, 2011

Cerveja Holandesa 86

Aí sim fomos surpreendidos novamente. Comprei essa cerveja por curiosidade por não conhecê-la. Mas a surpresa foi única. Sua cor é bonita, seu creme tem boa formação. Seu aroma é suave, levemente frutado, de difícil identificação.
Porém, é no sabor que essa cerveja é diferente. O mesmo remete a whisky. Sim. Ao terminar a degustação, parece que você bebeu uma dose de um ótimo whisky. Segundo a lenda, o mesmo ocorre pois a cerveja passa por um longo período de fermentação (o que lhe confere seus devidos 7,9% de teor alcoólico) em barris de carvalho nos quais já foram descansados bons whiskies. Bom. Não custa acreditar pois parece mesmo.
A cerveja possui baixa carbonatação apesar da ótima formação do creme, e, apesar de seu teor alcoólico, é de fácil degustação pois é muito leve. Outro ponto interessante é a duração de seu final. Vale muito a pena experimentar para conhecer. Porém, seu preço não facilita e, para o dia a dia, fica complicado. 
Mas mesmo assim, EU RECOMENDO. Ótima cerveja.

Cerveja Alemã - Erdinger Weissbier Dunkel

Essa é mais uma cerveja de trigo (não somente mais uma, mas...) da Erdinger. Dessa vez uma Dunkel, escura, simplesmente viciante.
Começa pela formação do creme na taça. Ela possui uma ótima formação do creme, um creme bege, muito bonito e com boa duração. O efeito visual, como vocês podem ver também é muito bonito.
Seu aroma é leve, frutado, com um notório aroma de banana. Simplesmente perfeito. Sua cor escura, porém não tão densa fecha o conjunto com um paladar maravilhoso. Essa é uma cerveja levemente carbonatada, com um aroma leve característico de seu malte tostado, embora não amargo. As frutas também são salientes no aroma, sem porém, estragar o conjunto final. Um sabor levemente picante, possivelmente de cravo é perceptível no final da degustação. Embora uma cerveja européia, a mesma é de fácil degustação em nosso clima, principalmente considerando seu teor alcoólico similar ao das pilseners, 5,6% de álcool. 
Nota mental: A Erdinger possui uma das melhores cervejas de trigo do mundo.
Em suma. EU RECOMENDO.

14 março, 2011

Festival do Rock Feminino

Está acontecendo essa semana em Rio Claro, interior do Estado de São Paulo, mais uma edição do Festival do Rock Feminino. As ações ocorrem em três pontos distintos da cidade: Na Estação da Cultura (antiga estação ferroviária), no Centro Cultural Roberto Palmari e no Casarão da Cultura. O auge ocorre no domingo, com o encerramento do Festival e com o fechamento pela incrível Girlschool, uma das maiores bandas femininas de Heavy Metal do mundo.
Sabadão, se tudo correr bem, estarei lá curtindo um bom som com velhos amigos.

O Festival
O rock feito por mulheres ganhou um palco, um festival, milhares de espectadores e um dia municipal. Pelo nono ano consecutivo a pacata Rio Claro, cidade do interior de São Paulo, se transformará no reduto do rock para as meninas de plantão. Considerado o segundo melhor festival de música independente (Prêmio Dynamite 2007) e o maior do segmento no Brasil (segundo a revista Rock Brigade), o Festival Rock Feminino é uma iniciativa para divulgar a arte feminina, ajudar instituições de caridade e demonstrar a necessidade de políticas igualitárias entre homens e mulheres.
Oficialmente, o Dia Municipal do Rock Feminino foi instituído no dia 9 de março de 2010, com aprovação unânime na Câmara de Vereadores, sob Lei número 4039/2010. A partir de 2010, Rio Claro é a primeira cidade do país a ter um dia exclusivo para o rock de meninas: todo terceiro fim de semana de março.
Desde 2003 o evento vem duplicando seu público chegando em 2010 a atrair quatro mil pessoas e arrecadar mais de três mil litros de leite para o Fundo Social de Solidariedade e Rede do Câncer. Outro número marcante do festival são as inscrições que, de quatro bandas na primeira edição, atingiram a marca de 440 inscritas para a edição 2010, dentre elas bandas de todo Brasil e América Latina.
O Festival Rock Feminino é o primeiro festival de música independente a ser transmitido ao vivo por internet e tv a cabo. Em sua última edição, foi acessado por 2680 internautas, segundo relatório de acessos do Google.
Paralelamente aos shows, são promovidas palestras, mostras, exposições, workshops e reuniões para capacitação de produção musical e incentivo a produção autoral. Em 2010 aconteceram exposição de artes plásticas, mostra de cinema, teatro, apresentação de orquestra sinfônica e festas com a marca Rock Feminino nas cidades da região.
Ao longo de sua história o Festival vem acumulando prêmios e reconhecimento na mídia. Em 2007 foi considerado o segundo melhor festival de música independente do país e sexto melhor website pelo Prêmio Dynamite de Música (antigo Prêmio Claro e Prêmio Toddy); também recebeu o prêmio de melhor produção pelo 3º Prêmio GRC Music. Além de ótimas resenhas em revistas e jornais especializados como a revista Rock Hard, Revista Ocas, jornal O Estado de São Paulo, Portal Terra e revista Rock Brigade.
Grandes bandas também passaram pelos palcos do evento: Fake Number, Leela, Ravenland, She Devils (Argentina), Shadowside, Unidade Imaginária, Upset Kids, Hats, Izi e muitas outras que através da apresentação no festival tem obtido visibilidade nacionalmente. Em 2010, o ex-VJ da MTV Thunderbird foi o mestre de cerimônia do festival.
Para selecionar as bandas que se apresentam no evento são convidados jurados de todo Brasil dos mais variados ramos musicais. Dentre eles: Fernanda Takai (Pato Fu), Lynn Louise Lowrey (Vixen - EUA), Bianca Jhordão (Leela), Verônica Freeman (EUA), Vanessa Krongold (Ludov), Mari Moon (MTV), Thunderbird e Heraldo Paarmann (Ultraje a Rigor).

Texto transcrito do site oficial. Clique aqui.

Cerveja Espanhola - 1906 Reserva Especial

A 1906 Reserva Especial é uma lager fabricada pela cervejaria Hijos de Rivera SA, a mesma que produz a Palle Lager Estrela Galícia, da Espanha (conheça essa cerveja nesse blog).
Ela possui uma coloração muito bonita, acobreada, com um aroma levemente frutado, puxando para o aroma metalizado, característico de frutas cítricas e do lúpulo utilizado.
Seu creme tem uma formação média e de curta duração, como a maioria das lagers. Outros provadores citam que a mesma tem um creme com alta duração. Devo ter dado azar.
Seu paladar é bem amargo e com um toque levemente metalizado, como eu disse, provavelmente resultado do uso de frutas cítricas na fermentação, além do próprio lúpulo.
É uma cerveja com uma boa carbonatação, leve, fácil de consumir. Seu grau alcoólico é de 6,5%, um pouco além das Pilsens às quais o brasileiro está acostumado.
Em suma, uma boa cerveja para ser apreciada. Eu recomendo.