22 dezembro, 2010

Cerveja Britânica - Young's - Double Chocolate Stout

O nome da cerveja em si, já é surpreendente. Chocolate. Ok. Uma cerveja que deve ser docinha, tipo uma Malzbier... Ledo engano meus amigos, ledo engano. Graças a Deus e aos mestres cervejeiros.
A Double Chocolate é uma Stout, cerveja escura do tipo Ale da cervejaria britânica Young's.
Seu aroma é levemente amargo, refinado, com gotas de café. Sua cor escura, juntamente com seu creme dourado de ótima formação e boa duração formam um conjunto visual perfeito.
Seu paladar é amargo, do início ao fim. No início é notório o paladar único de chocolate, remetendo aos melhores chocolates amargos da Suíça. O final do paladar é amaro, remetendo a gotas de café e a malte torrado. Sua carbonatação é perfeita, leve. Sua graduação alcoólica é média, 5,2% de álcool.
A garrafa diferenciada, padrão da Cervejaria Young's, dá o toque final de beleza a essa bebida, uma cerveja extremamente diferenciada, apropriada para o paladar europeu que aprecia boas cervejas com nacos privilegiados de bolos e tortas doces. Independente disso tudo. EU RECOMENDO. CARAMBA QUE CERVEJA MARAVILHOSA.

Cerveja Nacional - Indica - Indian Pale Ale - Cervejaria Colorado

E agora, de volta com mais uma preciosidade da Cervejaria Colorada. É a Indica, uma Indian Pale Ale dessa fábrica lá de Ribeirão Preto.
Para começar, a Indica possui uma coloração acobreada, muito bonita, característica das Pale Ale. Seu creme é dourado, de ótima formação e de ótima duração. O conjunto visual formado pela mesma é muito bonito, como pode ser visto na taça.
Seu aroma é levemente frutado, puxando para o cítrico. Seu paladar é amargo, característico das Pale Ale, devido principalmente ao seu Malte Torrado. 
Apesar de ser uma cerveja com um teor alcoólico relativamente forte (7% de álcool), a mesma é uma cerveja leve e refrescante, que desce muito bem em nosso clima quente.
É uma cerveja perfeita para acompanhar carnes mais fortes como carneiro, javali, capivara ou paca (desde que compradas de criadores autorizados é claro).
Como toda cerveja da Colorado, eu mais que recomendo. Se quiser saber mais sobre as cervejas da Cervejaria Colorado, procure aqui mesmo, no blog, ou clique aqui para conhecer o site oficial da cervejaria. Aprecie com moderação.

15 novembro, 2010

Cerveja Italiana - Birra Moretti

De onde se espera um bom vinho vem essa boa cerveja. A Birra Moretti é uma cerveja Lager Premium de cor levemente dourada, com uma espuma leve e de curta duração. Seu aroma é leve, puxando para o cítrico, com um toque bem suave de cevada.
Seu paladar puxa para o levemente amargo, sendo notável o paladar da cevada e  principalmente do lúpulo. A cerveja tem uma carbonatação de média para alta, com teor alcoólico de 4,6%. A mesma não me pareceu encorpada, pelo contrário, é uma cerveja bem leve. Isso faz com que a mesma seja uma Lager de fácil consumo, podendo acompanhar pratos como massas e risotos, típicos do seu país de origem.
Muito boa também para um país quente como o nosso. Para nós, vale mais a pena pela curiosidade. Tem um sabor muito semelhante ao da Heineken (aliás, a empresa holandesa é a proprietária dessa famosa cerveja italiana). Se tiver a oportunidade, eu recomendo conhecer.

31 outubro, 2010

Pedro, cadê meu chip???

E hoje está encerrada a promoção "Pedro, cadê meu chip" da Intel Brasil. Aos que participaram, boa sorte. Aos que não participaram, tentem na próxima vez.

Parabéns à Intel pela iniciativa.

18 outubro, 2010

Cerveja Brasileira - Colorado Porter Demoiselle

A Demoiselle é mais uma cerveja da Cervejaria Colorado, de Ribeirão Preto. É uma cerveja Porter, de alta fermentação, porém, não tão encorpada como outras cervejas do mesmo tipo.

E aí sim fomos surpreendidos novamente. Uma cerveja simplesmente maravilhosa. Aroma marcante levemente adocicado com uma evidente nota de café. Simplesmente delicioso.

Seu paladar é forte, seu início é levemente amargo, tornando-se mais evidente a presença de café ao final. A cerveja poderia ser um pouco mais encorpada, porém, isso não compromete seu paladar.

Sua cor é muito bonita e seu creme, dourado, tem ótima formação mas duração mediana (talvez por eu não usar o copo adequado - para os que não sabem, cada tipo de cerveja tem o seu copo adequado).

De todas as cervejas escuras que já provei, essa tem o mais marcante paladar e aroma. Sua graduação é relativamente alta para os padrões brasileiros, ficando nos 6% de teor alcóolico. A cerveja possu leve carbonatação, o que torna a mesma extremamente fácil de se apreciar.

Para quem aprecia uma cerveja com um sabor mais marcante, essa eu MAIS QUE RECOMENDO. Ótima.

13 outubro, 2010

Cerveja Mexicana - Dos Esquis XX

Essa cerveja deve ser feita com uma água muito pura pois ela é Incolor, Inodora e Insípida. A XX é uma cerveja mexicana, muito consumida nas regiões litorâneas daquele país e também do sul dos EUA.
Piadas a parte, a XX é uma Lager mexicana, com uma cor até que de um dourado bonito, mas com uma péssima formação do creme. Seu aroma é muito suave, de um frutado quase imperceptível.
Mas o grande problema está mesmo no paladar da cerveja. Aliás, o problema está no NÃO sabor. Ela é totalmente insípida, o que atrapalha e muito sua degustação. Para os americanos que já gostam de café sem gosto, não me admira apreciarem essa cerveja. Nâo sei como tem saída no Brasil. Talvez apenas pelo clima quente de nossa terra. Mas, se for para apreciar uma cerveja mais leve, então aprecie logo uma Skol Muito melhor.
Essa eu não recomendo.

06 outubro, 2010

Pedro, cadê meu chip?

O concurso "Pedro, cadê meu chipe?" é divulgado pelo Twitter da Intel e pelos blogs parceiros do evento.

Os participantes deverão entrar na Fan Page da Intel Brasil no Facebook (link na figura ao lado), e responder em 256 caracteres “Para você, o que é um chip?”. 

O vencedor ganhará um notebook com processador Intel Core i3. Participe quantas vezes quiser.

Mas corra pois essa promoção é válida somente até 31/10/2010.

Para mais detalhes, consulte o regulamento aqui

Você não vai perder essa oportunidade não é?

19 setembro, 2010

Cervejas Nacionais - Bitter Ale 1999 - Cervejaria Baden Baden

A Baden Baden Bitter Ale 1999 é uma cerveja Ale, feita como nos moldes das Ales britânicas, com um aroma levemente frutado, puxando para o aroma cítrico, lembrando pitadas de laranja. 
Seu paladar é levemente amargo no início, porém, oferece um amargor característico no final, um pouco além das Ales tradicionais, levemente metalizado, remetendo um pouco ao paladar de cravo, de forma bem discreta.
A bebida em si tem uma cor acobreada, em um tom muito bonito, sendo levemente carbonatada e levemente encorpada, facilitando a sua degustação. Apesar de possuir graduação de 6% de álcool, é facilmente consumida tanto em dias frios quanto em dias quentes.
Seu creme, bege, tem ótima formação, embora seja bem leve, e na temperatura ideal, tem boa duração.
Resumidamente falando, uma cerveja fantástica. Eu mais que recomendo. Conheça as demais cervejas da Baden Baden aqui no site. Há inclusive diversas receitas com as cervejas da marca.
EU MAIS QUE RECOMENDO.

PS: Uma curiosidade. 1999 é o ano de fundação da Casa Baden Baden, uma das melhores (senão a melhor) microcervejaria do Brasil.

11 setembro, 2010

Cerveja Holandesa - Amstel Pulse

A Amstel é uma cerveja Lager, de origem holandesa. A priori, tem um aroma fantástico, remetendo à cevada e ao lúpulo como toda lager deve fazer. Tem uma cor amarelada, bonita, com um creme de formação sólida, duradouro.

A foto ao lado diz tudo. Ou não. Apesar de sua ótima aparência e ótimo aroma, seu paladar deixa muito a desejar. A cerveja é muito fraca (ou mais uma vez dei um azar ímpar em pegar uma remessa ruim). Quando digo fraca, quero dizer que o paladar deixa a desejar. Não é marcante.

É uma cerveja boa para dias muito quentes. Desce muito fácil. Mas até aí, eu prefiro a Skol. Serviço de utilidade pública. A priori, não recomendo.
Destaque para a tampinha da garrafa.

30 agosto, 2010

Salmão ao Molho de Mostarda e Alcaparras

Salmão é bom demais. De qualquer forma. Mas na churrasqueira fica especial. Vamos a receita:

Ingredientes:
  • Um salmão de aproximadamente 2 ou 3 quilos, limpo, sem espalmar;
  • Mostarda (condimento)
  • Gengibre fresco ralado
  • Alcaparra
  • Ervas Finas (encontrada em supermercados) - Pode substituir por Manjerona + Tomilho
  • Sal
  • Alho picado

Modo de Preparar:

Separe o salmão. Misture todos os ingredientes a gosto em uma vasilha (não exagere nas ervas e no sal). Para adicionar a alcaparra, amasse levemente as flores para liberar mais de seu sabor.
Perfure o salmão com uma faca fina e passe o molho de mostarda que você preparou por dentro e por fora, sem necessidade de economizar. Jogue por cima do peixe mais algumas alcaparras inteiras.

Embrulhe o peixe em papel alumínio e leve à churrasqueira, a uma altura de aproximadamente 70 cm. Vire o peixe a cada 20 minutos. Após uma hora e meia de fogo, aproximadamente, dependendo da intensidade do mesmo (se o fogo estiver mais fraco, deixe por duas horas), retire o peixe do papel alumínio e sirva.

PS: os legumes por cima são a sobra do tempero que fiz para o Tucunaré que também assamos nesse dia.

Pode ser feito ao forno também, ficando perfeito para acompanhar um vinho branco seco gelado. Eu recomendo.

24 agosto, 2010

Accept - Blood of the Nations

Após toda a euforia por conta do lançamento do The Final Frontier, e mesmo os caras estando em primeiro lugar na parada britânica, na minha concepção, o grande candidato a melhor disco do ano saiu esses dias. Após 14 anos de reclusão, os caras do Accept chamaram Mark Tornillo e gravaram um petardaço. Um álbum digno dos tempos de ouro da banda. Um álbum que para mim nasceu clássico. Blood of the Nations tem todo o peso característico e o vocal tem uma similaridade muito grande com o do Udo, sem querer imitá-lo.
São 13 petardos cuja pancadaria é quebra na balada metal Kill the Pain e pela bônus Time Machine, uma música mais ritmada. Do resto, só soco na oreia. Eu recomendo.

21 agosto, 2010

Costelinha de Porco ao Mel

Se você gosta de carne de porco aprecia a mistura de sabores, então você vai gostar dessa receita de Costela de Porco Assada ao Mel. Essa aí da foto eu acabei de fazer e estou aqui apreciando com uma "tristeza"!!!

Ingredientes para a carne
  • 1 kg de costela de porco
  • 1 cebola
  • 6 dentes grandes de alho
  • 1 colher de chá de páprica doce
  • 1 colher de sobremesa de gengibre em pó
  • 1 colher de sobremesa de mostarda em pó
  • sal a gosto
  • uma pitada de pimenta síria
Misture todos os temperos. Perfure a carne com uma faca pequena e tempere-a. Deixe em repouso em uma forma, de preferência coberta com papel alumínio por ao menos 12 horas (marinando a carne).
Leve a carne ainda embrulhada no papel alumínio ao forno médio (ou na churrasqueira, a aproximadamente 50cm de altura do fogo) por aproximadamente 2 horas.

Em uma tigela pequena, misture mel (o suficiente para cobrir a carne), algumas pitadas de molho de pimenta (pode ser gengibre em pó também) e se quiser, uma colher de sobremesa de catchup. Após as 2 horas de forno, desembrulhe a carne e pincele o mel sobre ela. Volte ao forno e deixe dourar.

Sirva com arroz branco e uma bela farofa de farinha de mandioca biju.  Eu recomendo.

14 agosto, 2010

Cerveja Irlandesa - Murphy's Irish Red

Embora de procedência holandesa, essa é uma cerveja de origem Irlandesa (como o nome já diz). A Murphy's Irish Red é uma Red Ale, encorpada, com um creme de ótima formação, consistência perfeita e cor acobreada, bem como a cerveja. Seu aroma é metalizado, remetendo a cravo. A consistência da bebida é bem leve, tornando-a fácil de degustar. Seu paladar é levemente adocicado no início, deixando um final mais amargo na boca graças ao seu malte torrado e ao lúpulo. No geral, forma um conjunto extremamente agradável aos olhos, paladar e olfato. Só vem para confirmar a tradição Irlandesa no fabrico de cervejas. Eu recomendo.

13 agosto, 2010

Cerveja Alemã - Oettinger Super Forte

A principal característica dessa cerveja está em seu teor alcoólico: 8.9% de álcool. Vamos a ela. A Oettinger Super Forte é uma cerveja do tipo Amsterdan. Tem uma coloração levemente dourada. Seu aroma é levemente adocicado. Seu paladar é levemente adocicado e frutado no início, com um leve amargor no final. É uma cerveja encorpada. Apenas me decepcionou seu creme, que, apesar de possuir uma boa formação, tem uma duração muito breve.
É uma cerveja refrescante, porém, seu teor não permite nem um pequeno abuso da mesma (recomendo não abusar). O final da degustação deixa um leve paladar de álcool na boca, mas mesmo assim é uma cerveja muito boa. Eu recomendo.

Cervejas Nacionais - Cauim

Essa é a segunda cerveja da Cervejaria Colorado que provo para postar aqui. A Cauim é uma cerveja Pilsen, muito leve, de coloração levemente dourada, com uma espuma pouco intermitente e pouco consistente. A Cauim tem uma característica diferenciada que é conter fécula de mandioca em sua composição. Apesar de não alterar muito o paladar, é possível sentí-la em seu aroma, deixando-o levemente adocicado.
A Cauim é uma cerveja bem suave, com um leve amargor ao final. Com uma graduação alcoólica relativamente baixa (4%), é uma cerveja refrescante, apropriada para dias mais quentes.
Particularmente, gostei bastante dessa cerveja. Muito melhor que a maioria das Pilsens mainstream.
Se formasse um creme mais consistente e duradouro, seria perfeita. Mas mesmo assim, eu recomendo.

E a grande nave atingiu a Fronteira Final

Essa semana, por um acaso do destino, caiu na mão do povo o novo álbum do Iron Maiden, The Final Frontier. É claro, eu não resisti. Estou ansioso agora para chegar o meu CD semana que vem. Lógico. Mas vamos ao disco. A opinião geral do público está muito dividida. Muitos esperavam um disco inteiro no estilo das duas músicas lançadas antecipadamente pela banda, El Dorado e The Final Frontier. Bom. Não foi bem assim.
  1. Satellite 15 - Música de abertura do Play. E na verdade, veio como uma intro para The Final Frontier. É uma música totalmente diferente de tudo o que a banda já fez. A mim, lembrou o Space Rock (meio progressivo, meio psicodélico) do Hawkwind, banda em que tocou o mestre Lemmy Kilmister. Mas ela é meio suja, meio agressiva apesar de tudo. Achei legal.
  2. The Final Frontier - Bom. Eu já tinha comentado sobre essa música. Basta ver lá no post do vídeo da mesma. Adoro essa música.
  3. El Dorado - Também já postei sobre essa música anteriormente. Junto a música tema, gostei muito. Bem Heavy Metal. Acho a TFF e ED músicas bem puxadas para o Heavy Metal setentista. Boas mesmo.
  4. Mother of Mercy - Mother eu achei uma música bem no estilo Geração Brave New World. Intro lentona. Sintetizadores progs. O vocal do Bruce volta ao estilo Iron Maiden.
  5. Coming Home - Segue a mesma linha de Mother of Mercy mas com uma base um pouco mais Hard Rock. O solo principal é bem Fear of The Dark.
  6. The Alchemist - Aí sim. Uma das músicas que mais gostei no álbum. Embora soe bem Brave New Wolrd ela possui uma base bem metal setentista. Talvez seja o timbre das guitarras que me lembre bandas da década de 70. A música em si é simples. Acho que por isso eu gostei.
  7. Isle of Avalon - Essa música poderia ter saído do 7th Son of 7th Son. Sua intro lembra trechos da música título do 7º álbum da banda. A música é longa. Começa lenta e ganha força aos 2'40". Os sintetizadores também lembram 7th Son. O solo é meio enrolado e muito longo, achei estranho. Mas mesmo assim é uma boa música.
  8. Starblind - A música começa na receita já bem conhecida de Intro-Pancada-Mais Pancada-Pancada. Mas apesar disso eu gostei muito. Outra música que poderia ter saído do 7th Son. Acho que novamente os sintetizadores fazem isso com a música. A virada que ocorre aos exatos 4'00" da música é fantástica e de muito peso. Muito boa.
  9. The Talisman - Essa música, serei sincero, não me empolgou tanto. Tem umas viradas que achei meio desconexas. E olha que os caras sempre foram mestres em mudanças de ritmos em uma mesma música. Novamente, os  timbres da guitarra me lembram um pouco o metal setentista. Algumas bases aos 6'46" parecem ter saído do X-Factor, o que atribui um ar mais obscuro a música. Acho que se a música tivesse essa base em toda sua duração eu teria gostado mais.
  10. The Man Who Would Be King - Outra que chegou para se tornar clássico. Embora aparente ter duas Intros, uma no início e outra aos 1'31", gosto mais da segunda, com o Nicko dando umas pancadas de muita raiva na batera e uma guitarra base marcante. Aos 3'53" ocorre uma virada para o solo. Algo interessante aqui. A base fica tão alta ou mais que o solo. Ao menos nesse arquivo que tenho em mãos. Mas ambas a guitarras nesse momento são avassaladoras. Mais uma vez, um trecho altamente Metal Setentista na opinião desse que vos escreve. Para mim uma das melhores músicas do álbum.
  11. When The Wild Wind Blows - Coda. A música vai tranquila até os 3'41" onde ocorre uma virada de peso. O refrão é daqueles que gruda na cabeça. Um minuto depois começa um solo fantástico (e longo) bem ao estilo de Moe, Larry e Curly. Bases e solos muito bem casados. Fantástico. Fecha o álbum com chave de ouro.
Na minha humilde opinião, um disco muito bom. Na verdade, para mim o melhor desde X-Factor. Muitos dirão que é simplesmente "mais do mesmo". Direito desses. Se todas as músicas viessem no nível de Final Frontier, El Dorado e Alchemist, para mim seria o oitavo melhor disco da banda e traria de volta os Golden Years. 

Aliás, um desabafo que já fiz no Twitter mas reforço aqui. A geração Fear of The Dark e a geração Brave New Wolrd de fãs vive falando para a galera Old School: "Vocês queriam que eles fizessem Piece of Mind e Powerslave para sempre?". Tenho vontade de socar quando nego fala isso. Para mim, quem fala isso nunca prestou atenção nos sete primeiros álbuns de estúdio, onde a sonoridade de um para outro muda radicalmente. Podem não mudar algumas questões técnicas. Mas quem quer prestar atenção só em técnica vai escutar Dream Theater e Steve Vai. Eu quero é me divertir. Up The Irons.

    02 agosto, 2010

    The Final Frontier... O jogo :-P

    Tá de boa aí? Então ajude o povo do Iron Maiden a recuperar seus instrumentos e equipamentos que estão perdidos no espaço antes que os piratas espaciais as roubem.

    Joguinho sem compromisso que pode render alguns bons minutos de diversão. Enjoy it. Up the Irons.



    Para controlar use as setas e espaço para atirar. Recupere os objetos e leve-os para a nave mãe. Para a visualização completa da tela, visite www.ironmaiden.com .

    26 julho, 2010

    Porpetta Recheada ao Molho Sugo

    Gostas de uma porpetta??? Que tal recheá-la com um queijinho??? Vou falar uma coisa. Fica bom demais. Vamos à receita:

    Ingredientes
    • Carne moída bem fina (pode ser Patinho ou Peixinho, que são carnes bem saborosas)
    • Farinha de rosca (moída bem fina)
    • Ovos
    • Salsa
    • Cebolinha
    • Alho
    • Cebola
    • Tomates
    • Orégano
    • Estragão
    • Mostarda (molho)
    • Sal
    • Queijo (Muzzarela, Prato, Gouda, Catupiry, ou o queijo de sua preferência)
    Preparo das Porpettas
    Junte numa vasilha aproximadamente 700gr de carne moída, sal, alho batido, cebola picada, salsinha picada, cebolinha picada e mostarda, tudo a seu gosto. Misture bem esses ingredientes e vá adicionando aos poucos a farinha de rosca e claras de ovos (adicione uma por vez, separando a gema) até formar uma massa consistente, com a qual você possa montar as porpettas e as mesmas não desmanchem.

    Com a massa bem formada, pegue porções que completem aproximadamente a palma de sua mão. Faça um disco e preencha com um pedaço de queijo. Feche a porpetta, formando uma pequena esfera com as mãos.

    Após enrolar todas as porpettas, bata em um prato fundo as gemas separadas com um pouco de leite. Passe as porpettas na gema e depois empane na farinha de rosca. Após empanar, frite todas as porpettas em fogo alto, em uma panela com aproximadamente dois dedos de óleo.

    Preparo do Molho

    Pique de 10 a 12 tomates sem pele e sem sementes. Refogue em uma panela juntamente com alho, cebola, sal, orégano e estragão, todos a seu gosto. Coloque água e deixe o molho cozinhar sozinho por uma hora. Depois acrescente as porpettas já fritas. Acrescente mais água e deixe as porpettas cozinhar no molho até a água secar.

    Sirva com arroz branco e salada de rúcula. Você também pode usar o molho e as porpettas para temperar uma bela pasta.

    21 julho, 2010

    Iron Maiden - E está chegando A Fronteira Final...

    E faltando basicamente um mês para o lançamento dessas crianças aí de cima, os caras dispuseram no site oficial da banda o vídeo da nova música, The Final Frontier.
    Se você espera encontrar um daqueles vídeos toscos (esses caras foram craques na produção de vídeos toscos heim?!?!?!), ledo engano meu caro. O vídeo está super bem produzido, misturando filme com cenas de computação gráfica que não ficam devendo nada para os blockbusters de ficção científica. Você pode conferir o vídeo no site ou no próprio YouTube, disponibilizado pela própria banda.
    Bom. Quanto a música, o que posso dizer? Se após escutar El Dorado você pensou o seguinte: "A próxima é prog...". Outro ledo engano. A música está totalmente Heavy Metal, com guitarras secas, puxando até para o Heavy Metal estilo UFO no final da década de 1970, estilo Lights Out. Os solos estão ótimos. Muito bem feitos, embora relativamente simples. O vocal do Bruce mais uma vez mantém a linha de sua carreira solo, mais seco. Sinceramente eu prefiro.O vídeo tem 5'08" de duração e a música empolga. Eu particularmente tenho escutado repetidamente. 
    Mais uma vez, a banda surpreendeu com mais uma ótima música nesse novo álbum. Vamos esperar o dia 16 de Agosto para ver (aliás, ouvir) o resto do álbum. Clique em um dos links acima e aprecie sem moderação. E num volume bem alto. Eu recomendo.

    PS: Vocês repararam na foto dos LPs, no lado esquerdo da foto???

    E segue o vídeo: 

    The Final Frontier - Director's Cut

    Iron Maiden | MySpace Music Videos

    24 junho, 2010

    Filé de Frango Regado na Mostarda

    Saca quando você vai ao restaurante e eles te servem aquele filé de frango seco, duro e sem sabor? Seus problemas acabaram. Siga a receita:

    Ingredientes:
    • 2 peitos de frango fatiados em filés
    • Sal a gosto;
    • Alho amassado (5 dentes aproximadamente);
    • Curry a gosto (sem exagero);
    • Mostarda Amarela a gosto (de forma exagerada mesmo...);

    Modo de Preparo
    Tempere o frango com o sal, o alho e o curry. Mergulhe os bifes na mostarda e deixe por uma hora para curtir o tempero. O segredo vem na fritura dos bifes de peito de frango, e aí tem que ter paciência.
    Pegue uma panela grande (não precisa ser muito alta), despeje um fio de óleo (pouco mesmo, apenas para o início da fritura). Quando o óleo estiver quente, deite os bifes rapidamente de um lado e do outro para selar e evitar que grude no fundo da panela.
    Após alguns minutos, coloque aproximadamente um dedo de água (apenas para cobrir os bifes) e espere secar. Ao secar, coloque água novamente e deixe secar. Repita o processo por aproximadamente 20 ou minutos ou mais, dependendo da intensidade do fogo. Dessa forma, você basicamente cozinha o filé de frango, deixando a carne totalmente tenra e saborosa.
    Se quiser variar nos temperos, fique a vontade. Eu recomendo. Fica muito bom.

    15 junho, 2010

    Sobre o Passado e o Futuro

    É incrível como nos últimos 30 anos a curva de avanço tecnológico da humanidade cresceu de forma exponencial. Avançamos em três décadas o que não avançamos em 6000 anos. E serei saudosista para demonstrar claramente isso através dos consoles de Video Games através da história.

    7ª Geração
    • XBox 360 - O Cubo da Microsoft veio para ficar e é grande sucesso. Agora vai bater de frente com o Wii considerando o lançamento da tecnologia Kinect, que permitirá ao aparelho detectar movimentos corporais.Juntamente com a tecnologia, a promessa é o lançamento de 12 jogos.
    • Play Station III - Lançado oficialmente em 2006 no Japão, a plataforma da Sony veio para encarar o Wii e o XBox que estavam batendo o PS II. Permite a integração de jogadores via Web e ainda não foi descriptografado com sucesso como o antecessor. A tecnologia Blue Ray é um grande atrativo do aparelho.
    • Wii - O lançamento do Wii levou a Nintendo de volta às notícias e ao mercado de consoles e jogos de video game. O grande atrativo do mesmo é a interatividade com os jogadores através de consoles sem fio que simulam movimentos reais como o lançamento de uma bola de boliche ou uma raquete de tênis. Agora, com o lançamento do Kinect, a Nintendo deve estar de orelhas em pé, considerando a qualidade gráfica do Wii, que não é seu forte.
    6ª Geração

    A 6ª Geração é marcada pelos lançamentos do Play Station 2, do XBox, do Game Cube da Nintendo e do Dreamcast, último console lançado pela Sega. Consolida-se aí o uso dos DVDs como mídia para os games.

    5ª Geração

    A 5ª Geração inicia-se no ano de 1993 e vai basicamente até o ano de 2002, andando em paralelo por um tempo com os consoles de 6ª Geração. A 5ª Geração é marcada pelos lançamentos do estrondoso Play Station, que revolucionou o mercado, pelo lançamento do Atari Jaguar, o último console da empresa, do Nintendo 64, dentre outros aparelhos. Outra característica dessa geração é a afirmação de jogos em 3D (no conceito tradicional e não no conceito 3D tão falado hoje em dia).

    4ª Geração

    Iniciando em 1987, a quarta geração é marcada pelo lançamento dos consoles de 16 bits numa época em que os PCs de 16 bits ainda mal chegavam ao Brasil. Esse salto elevou a capacidade de processamento gerando uma revolução gráfica para os jogos da época. Consoles clássicos foram lançados como o Super Nintendo, o Mega Drive e o NeoGeo.

    3ª Geração

    Iniciando em 1983 (lá fora porque aqui estávamos ainda na 2ª geração), essa geração é marcada pelo lançamento dos consoles de 8 bits, tendo como principais destaques o "Nintendinho" e o lançamento do Master System.

    1ª Geração

    A 1ª Geração é marcada por jogos simples como o Videojogo, Odissey Magnavox. Mas tudo começou com um jogo chamado Spacewars, que acabou dando origem à primeira máquina de jogo eletrônico, nada mais nada menos que Asteroids...

    Essa história é interessante e vou dar uma clonada da Wikipédia:

    O engenheiro de televisão Ralph Baer concebeu a idéia de uma televisão interativa ao construir uma aparelho de televisão do zero para Loral em 1951 no Bronx, Nova Iorque. Ele explorou mais estas ideias em 1966 ao ser o Engenheiro Chefe e gerente da Divisão de Design de Equipamentos em Sanders Associates. Baer criou um videogame simples de dois jogadores que podia ser exibido em aparelho de televisão padrão chamado Chase, onde dois pontos perseguiam um ao outro na tela. Após uma demostração ao diretor de R&D da companhia Herbert Campman, algum fundo foi designado e o projeto foi dado como "oficial". Em 1967 Bill Harrison entrou a bordo, e uma pistola de luz foi construída a partir de um rifle de brinquedo que foi mirado em um alvo movimentado por outro jogador.

    Bill Rusch juntou-se ao projeto para acelerar o desenvolvimento e em pouco tempo um terceiro ponto controlado pela máquina foi usado para criar um jogo de ping-pong. Com mais fundos, jogos adicinais foram criados, e Baer teve a idéia de vender o produto à companhias de TV a cabo, que poderiam transmitir imagens estáticas como planos de fundo de jogos. Um protótipo foi demostrado em fevereiro de 1968 para o Vice-Presidente da Teleprompter, Hubert Schlafly, que assinou um acordo com a Sanders. A indústria de TV a cabo estava sofrendo uma queda durante o final dos anos 60 e início dos 70 e uma falta de fundos significava que outros caminhos tinham que ser trilhados. O desenvolvimento do hardware e jogos continuou resultando no protótipo final "Brown Box", que tinha dois controladores, uma pistola de luz e seis interruptores no console que selecionavam o jogo. Baer abordou vários fabricantes de televisão americanos e um acordo foi eventualmente assinado com a Magnavox no final de 1969. As principais alterações no Magnavox em relação ao Brown Box foram o uso de circutos plugados para alterar os jogos e a remoção das capacibilidades de gráficos coloridos em favor das sobreposições de cor para reduzir custos de produção. Ele foi lançado em Maio de 1972 como Magnavox Odyssey.

    Uma outra história paralela:

    Em 30 de julho de 1961, um grupo de estudantes do Massachusetts Institute of Technology (MIT) testava pela primeira vez Spacewar!, um jogo eletrônico desenvolvido em um enorme computador que custava milhares de dólares.

    Tendo o grosso de seu programa feito por Steve "Slug" Russell, com o auxílio de seus colegas Dan Edwards, Alan Kotok, Peter Sampson e Martin Graetz, esses auto-proclamados precursores dos 'geeks' ("nerds" viciados em informatica) se inspiraram nos livros do autor E. E. "Doc" Smith para criar seu jogo de batalha espacial.

    O programa foi inteiramente desenvolvido no DEC PDP-1, um antigo computadores que ocupava uma mesa inteira. Os criadores de Spacewar! não pensavam em ganhar dinheiro com a invenção, já que não havia mercado, pois na época não existiam ainda os computadores domésticos.

    Na verdade, tudo começou como um desafio para Russell: com o novo computador dotado de transistores ao invés de válvulas e uma tela (peças de luxo na época), o TX-0, conhecido como Tixo, eles decidiram fazer o que ninguém mais fez por eles: transpor a ficção científica da literatura para uma outra mídia.

    O TX-0 acabou sendo abandonado pelo PDP-1, recém-adquirido pela faculdade. Ainda mais rápido que o TX-0 e igualmente programável, ele era o sonho dos garotos. E poderia ser ligado instantâneamente, ao contrário de seu predecessor, que precisava de uma manhã inteira para aquecimento interno. Eles queriam criar algum tipo de demonstração, e por isso criaram algumas regras que seu programa deveria seguir:
    • Deveria demonstrar as capacidades do computador, usando quase todo seu potencial
    • Deveria ser interessante e interativo (diferente toda vez que rodado)
    • Deveria envolver o usuário de maneira atrativa e prazeirosa - ou seja, deveria ser um jogo
    Os jovens então criaram duas naves, uma rotina para simular inércia e um campo estelar aleatório para ajudar a controlar o movimento. Eles queriam também adicionar um "botão de pânico para emergências", e assim nasceu a tecla Hiper-Espaço. O último toque seria a estrela no meio do campo de batalha, que gerava um campo gravitacional que poderia tanto atrapalhar ou ajudar, dependendo da astúcia do jogador.

    Bom é isso. Não. Peraí. Faltou alguma coisa aí. A mais clássica das clássicas. A 2ª Geração.

    2ª Geração

    A 2ª Geração transcorreu de 1976 até 1984 e ficou marcada principalmente por dois consoles (principalmente no Brasil): Atari 2600 e o Odissey², aparelhos que vinham com processadores de 4 e 8 bits. Algumas ROM do Atari tinha meros 4kb e as maiores, 16kb. Incrível considerando a complexidade de alguns jogos.

    Atari 2600
    O Atari 2600 foi o console de maior sucesso na década de 80, principalmente no Brasil, onde a 3ª Geração de consoles demorou um pouco mais para chegar. Apesar de tudo, a vida do Atari 2600 nos EUA foi muito longa, sendo o console com maior tempo de vida (14 anos e 2 meses). Ao todo, foram mais de 900 títulos lançados. Muitos usavam o mesmo algoritmo, só mudando a interface.
    Hoje é possível encontrar diversos emuladores que rodam perfeitamente as ROMs, dentre eles, o Stella, um dos melhores. Curiosamente, o nome do emulador é uma homenagem à uma das primeiras versões do Atari, que se chamava Stella (em homenagem à bicicleta de um dos engenheiros do projeto que se chamava Stella provavelmente em homenagem a mãe dele ou sei lá quem).
    Um ponto negativo era o alto preço dos cartuchos de jogos. No Brasil, logo se disseminaram as locadoras de games. Para baratear o esquema, foi lançado um hardware chamado Supercharger o qual era conectado ao slot do cartucho e a um gravador de fitas cassete. Assim era possível comprar os jogos em fita, os quais custavam em torno de 1/4 do preço de um cartucho.
    Títulos memoráveis como Berzeck, Yard's Revenge, H.E.R.O., Pac Man, X-Man (que não tem coisa alguma a ver com os superheróis mas sim com um tarado atrás de uma garota de programa), River Raid, Pittfall, Frogger, Enduro e assim consecutivamente. Muitos bons tempos. Se você quiser um emulador on line para Atari, então clique aqui.

    Odissey²

    O Odissey², lançado no Brasil em 1983 apenas como Odissey não chegou a ser um adversário direto para o Atari 2600 mas conseguiu uma boa legião de fãs por aqui. Aqui ele foi lançado pela Philips que também lançava a maioria dos jogos, os quais tinham seus nomes traduzidos: Senhor das Trevas, Come-Come, Didi na Mina do Tesouro, e o fantástico Senhor dos Anéis, jogo que usava um tabuleiro que era alocado sobre o teclado QWERTY.
    Os jogos em si eram mais simples até que os do Atari, mas a produção do Hardware e das Fitas (era assim que chamávamos os cartuchos) era muito melhor. Muito bom também.

    Outros consoles surgiram também nessa época, como o ótimo Intellevision, lançado pela Mattel lá fora e pela Sharp no Brasil. Aqui não fez tanto sucesso talvez pelo preço. Mas possuia a melhor interface dos três videogames. Foi uma época muito legal, onde jogo violento era River Raid e Senhor das Trevas. Para quem puder experimentar, eu aconselho a baixar os emuladores e voltar no tempo. Muito há para se falar sobre os consoles de videogame e muitos ficaram de fora. Essa foi só uma pequena linha do tempo para chegar ao momento da minha infância, na década de 80. Os anos 80 com certeza foram os melhores.

    11 junho, 2010

    Cerveja Alemã - Franziskaner Weissbier

    Para começar, tenho que admitir. Não provei essa cerveja no copo adequado. Mas não interessa. O resultado foi impressionante do mesmo jeito.
    Essa é uma das melhores (se não a) cervejas de trigo do mundo. Sua cor dourada e turva, seu creme claro, consistente e duradouro já oferecem a beleza aquilo que os olhos querem ver. Um resultado muito bonito.
    Possui o sabor característico e marcante de toda cerveja Weiss. Uma característica única dessa cerveja. A mesma é engarrafada com leveduras que podem ser percebidas enquanto a cerveja descansa no copo. Essas leveduras conferem um sabor próprio da Franziskaner, embora os desavisados de plantão possam se assustar e imaginar que seja impureza.
    A cerveja em si é de um sabor extremamente agradável, levemente amargo. Seu aroma frutado remete ao aroma de banana e cravo. Ótima para ser apreciada com frios ou pura. 
    Simplesmente maravilhosa. Eu recomendo.

    07 junho, 2010

    07/06/2010 - 20h00 - Iron Maiden - Eldorado

    Numa superprodução com direito a contagem regressiva no site e provavelmente, um buzilhão de pessoas conectadas, os garotos que tão bem representam o Heavy Metal Britânico lançam seu novo Single com a pontente El Dorado como carro chefe.

    Eu só tenho uma coisa a dizer:

    BRUTA QUE O PARTIU.
    Que música boa. Não tentem compará-la aos Golden Years. Talvez comparem-na com qq coisa do No Prayer em diante. Que música avassaladora. Quem esperava o Bruce com seu vocal de Brave New World em diante pode esquecer. Pegue o vocal de Accident of Birth ou Chemmical Wedding. Vocal mais grave que o normal. Eu gostei.
    A cozinha está de matar. A batera impecável como sempre e o baixo do Stevão tá uma porrada.
    E olha que essa não é a música de abertura do disco, que em geral vem sendo a mais pesada. \m/

    A música tem a sonoridade do Adrian Smith na composição (posso estar queimando minha língua).
    O disco foi gravado em Nassau, no Compass Point Studio. Para quem não sabe, é o estúdio onde foram gravados Piece of Mind, Powerslave e Somewhere in Time. Só isso.
    A capa está fenomenal. Diferente de tudo. Não esperem a Eddie caricata de sempre. Está brutal. Agressiva.
    Bom. Espero que esse disco realmente venha como está prometendo vir. Os fãs old school ficarão eternamente gratos. Aos que aqui são fãs da banda, aconselho, baixem o mp3 e escutem com calma. Para mim, vale muito a pena.
    A nova capa:

    E aqui a tracklist:

    THE FINAL FRONTIER

    1. Satellite 15....The Final Frontier 8:40
    2. El Dorado 6:49
    3. Mother Of Mercy 5:20
    4. Coming Home 5:52
    5. The Alchemist 4:29
    6. Isle Of Avalon 9:06
    7. Starblind 7:48
    8. The Talisman 9:03
    9. The Man Who Would Be King 8:28
    10. When The Wild Wind Blows 10:59


    E se você quiser fazer o download, clique aqui.

    01 junho, 2010

    Cervejas Nacionais - Einsenbahn Dunkel

    A Dunkel é uma Lager (ou seja, uma cerveja de baixa fermentação) Schwarzbier (cerveja preta) composta por uma combinação de diversos maltes, sendo alguns deles, maltes torrados, e cevada, que lhe conferem um aroma levemente adocicado e um sabor levemente adocicado no início e amargo no fim (não como uma stout), com um leve paladar de café. Sua cor escura é muito bonita e seu creme amarelado, firme e de boa duração conferem a qualidade visual que completa o conjunto da perfeição. Ah. Acabei de apreciar uma...

    Eu recomendo...

    27 maio, 2010

    As mil e uma caras do Iron Maiden

    Em uma discussão interessante no Orkut, na comunidade "Rock & Cultura", conversamos sobre a influência que as constantes mudanças de formação causam sobre a sonoridade das bandas. E para tal, escrevi a timeline abaixo dessa que considero uma das maiores bandas de Heavy Metal de todos os tempos. Iron Maiden.


    1ª Formação - Iron Maiden
    Steve Harris, Dave Murray, Paul Di'Anno, Clive Burr, Dennis Straton
    Álbum clássico, cru, e apresentando um Heavy Metal diferenciado ao mundo. Mas ainda havia muito por vir dos membros.

    2ª Formação - Killers
    Steve Harris, Dave Murray, Paul Di'Anno, Clive Burr, Adrian Smith
    Embora as músicas tenham sonoridades parecidas com a do 1º álbum, é gritante a diferença do 1º para o 2º trabalho dos caras e muito disso se deve a entrada do mago Adrian Smith, ainda em 1980. Apesar de praticamente todas as composições serem criações do Harris, é fácil perceber o que o Adrian fez pela banda.

    3ª Formação - The Number of The Beast
    Steve Harris, Dave Murray, Bruce Dickinson, Clive Burr, Adrian Smith
    Ainda em 1981, na final da turnê do álbum Killers, entra Bruce Sirens Dickinson no lugar do Di'Anno. Outra mudança gritante (literalmente) na banda. Apesar de toda força de Di'Anno, o profissionalismo, o carisma e os agudos de Bruce apagam rapidamente a memória dos fãs e angariam mais uma legião com o lançamento do novo álbum que veio a firmar a marca Iron Maiden pelo mundo todo. Aqui talvez tenha ocorrido uma das mudanças mais radicais no estilo das músicas, possíveis talvez, graças ao timbre de voz do Bruce. O Heavy Metal da banda se torna mais trabalhado, também graças a presença e composições também do Adrian que se firma como um ótimo compositor e com uma performance perfeita no palco. Detalha-se aqui para as primeiras composições de um baterista na banda (Gangland e Total Eclipse).

    4ª Formação - Piece of Mind - 7th Son of 7th Son
    Steve Harris, Dave Murray, Bruce Dickinson, Nicko McBrain, Adrian Smith
    Essa pode ser considerada a formação "clássica" da banda. Em 1983, prestes a entrar em estúdio, sai Clive Burr, amigo pessoal de Steve Harris. Baterista não tão técnico mas de uma pegada fenomenal. Entra Nicko. Nicko, baterista que não tinha necessariamente a mesma pegada de Burr mas sua técnica e carisma (talvez o membro mais carismático da banda) superaria qualquer dificuldade que poderia surgir. Foi a formação mais sólida da banda e, que na minha concepção, produziu os melhores álbuns (acrescento apenas o Killers) da banda. Essa formação apresenta sonoridades distintas em seus álbuns, mas com um "q" que você ouve e fala: ISSO É IRON MAIDEN CARA.

    5ª Formação - No Prayer for the Dying - Live At Donnington
    Steve Harris, Dave Murray, Bruce Dickinson, Nicko McBrain, Janick Gers
    Em 1990, descontente com as "linhas" da banda, Adrian resolve se dedicar exclusivamente a sua carreira solo. Apesar de grandioso, sua carreira solo não tem tanto destaque (como a de Bruce por exemplo). Mas a saída de Adrian foi um grande baque para o som da banda. A mudança de estilo é facilmente percebida, puxando mais para o Hard Rock do que para o Heavy Metal propriamente dito (minha humilde opinião). Janick se firma como um grande compositor da banda, mas sua performance ao vivo desagrada muito aos velhos fãs. Até hoje. Nessa formação surge o clássico álbum Fear of the Dark (do qual eu gosto mas não babo por ele) que angaria uma nova legião de fãs. É a famosa geração "fiaóvededarque".

    6ª Formação - X Factor - Virtual XI
    Steve Harris, Dave Murray, Blaze Bayley, Nicko McBrain, Janick Gers
    A bomba estoura em 1993, com a saída de Bruce da banda. Muito se fala sobre quem seria o novo vocalista. Um suposto concurso teria sido disputado para definir quem assumiria o posto e até André Matos estaria entre os classificados para a grande final. Boatos a parte, chega Blaze para o posto. Talvez a maior dor de cabeça que o Steve obteve na sua vida, e muito por culpa dele mesmo. Blaze não consegue atingir os agudos de Bruce nos shows e o público fica literalmente decepcionado com a banda. Porém, as músicas de seus álbuns são muito boas, com alguns temas mais obscuros e sonoridades mais graves, levando em consideração o timbre do Blaze, e levadas muito bem nos shows pelo mesmo. Porém a "marca" Bruce é muito forte e o público não perdoa. Blaze, para sua sorte, é sacado da banda e hoje segue uma carreira solo promissora e que vem produzindo, sem exagero, ótimas aulas de como se fazer um bom Heavy Metal.

    7ª Formação - Brave New World - A Matter of Life and Death
    Steve Harris, Adrian Smith, Dave Murray, Bruce Dickinson, Nicko McBrain, Janick Gers
    Em 1999, vendo o sucesso que a dupla Bruce Dickinson e Adrian Smith estava fazendo na banda do Bruce, Stevão deixa de lado o orgulho e pensa na banda. Pela primeira vez, a banda toca com um trio de guitarras em sua formação (não me lembro de muitas bandas que faça isso). A sonoridade muda novamente a partir de Brave New World. Um metal meio que progressivo vem a tona, novamente angariando uma nova legião de fãs. E mais uma vez a old school de fãs torce o nariz para algumas composições.

    Em tempo. Estamos ansiosos esperando por The Final Frontier, aquele que os fãs temem ser o último álbum da banda. Se der dinheiro, duvido que seja.

    22 maio, 2010

    Cervejas Nacionais - Mainstream - Brahma Chopp

    Antes de tudo. Não confunda Brahma Chopp com Chopp Brahma.

    Voltemos a 1888. Nasce no Rio de Janeiro, nas mãos de um suiço, uma cerveja Lager - Pilsen, buscando seguir padrões europeus de sabor e aroma, mas que agradasse também ao brasileiros e seu clima, digamos, levemente, quente. O nome Brahma ainda é uma incógnita, com três possíveis versões para o mesmo (quer saber mais, então clica aqui). O importante é, nascia aí a Brahma que você bebe hoje.
    Estou abrindo uma exceção hoje para escrever sobre uma cerveja de distribuição em larga escala pois é a cerveja que aprecio no dia a dia. Claro, já falei aqui que a minha preferida é a Original (sei que não arrumo muita briga hoje pois as duas fazem parte da mesma família). Não nego. Mas o preço e a distribuição da Original praticamente a deixam fora da lista das cervejas mainstream.

    Voltemos ao assunto em voga. A Brahma Chopp é uma Lager Pilsen, de aroma levemente adocicado, com uma coloração amarelada muito bonita, com um creme bem claro, consistente e de média duração.
    Seu sabor é levemente amargo, puxando para o lúpulo (talvez seja a mais amarga das mainstreams nacionais), e que demonstra claramente o uso de pão em sua fermentação (posso estar errado mas...). O aroma levemente adocicado indica o provável uso de alguma fruta em sua fermentação, porém, não evidente em seu sabor (prove a Skol sem sabor algum na boca e sentirá um leve sabor de banana). É uma cerveja de baixa carbonatação e teor alcóolico de 4,8%. 

    Uma grande vantagem da Brahma é que a mesma apresenta o mesmo sabor e aroma, independente de seu envasilhamento (garrafa ou lata). Agora. Se você quer um aroma diferenciado, então experimenta a Brahma Extra. Ainda comentarei sobre ela aqui. Muito boa.

    Em tempo. Litrão, só para uma grande galera. Nunca compre litrão para simplesmente apreciar a cerveja. Ela esquenta, perde as características de carbonatação e paladar. E outra coisa. Cerveja a 0º é lenda Ok. Aquela cerveja estupidamente gelada, atrapalha a degustação.

    14 maio, 2010

    Cervejas Nacionais - Paulistânia

    A Paulistânia é uma cerveja básica, uma Pale Lager, ou seja, uma cerveja de baixa fermentação. Tem uma coloração amarelada, com um creme branco, leve, de baixa densidade e duração média.
    É uma cerveja com um aroma levemente frutado. Seu paladar é leve, suave. O malte não está em excesso por isso a mesma tem um amargor agradável. Desce muito bem em um clima como o nosso.
    Apesar de tudo isso, sinceramente, na minha opinião não tem diferença para cervejas macros como a Skol. Aliás, prefiro a Skol. Mas apesar de tudo (e do preço), valeu por experimentar uma cerveja diferente.

    11 maio, 2010

    Cervejas Nacionais - Colorado Appia

    A Cervejaria Colorado é uma cervejaria nova, criada em 1995 na cidade de Ribeirão Preto, SP, cidade famosa por sua riqueza e, é claro, pela sua fábrica da Cervejaria Antarctica e pela Chopparia Pinguin (a mais famosa Chopparia do Brasil).
    De lá vem essa cerveja, a Appia, uma Weiss bem leve. Vamos lá.
    Aroma suave, remetendo ao malte. Sua espuma é clara, com boa consistência e boa duração. É uma cerveja dourada, turva, por não ser filtrada, apresentando um resultado geral muito bonito para os olhos.
    Seu sabor é adocicado no início e  levemente amargo no final, diferente da maioria das cervejas de trigo do mercado. O sabor adocicado é característico do mel presente em sua fórmula, talvez o grande diferencial da mesma. No mais, não é uma cerveja encorpada, é uma cerveja bem leve, apropriada para um clima quente como o nosso, com 5,5% de graduação alcoólica.
    Creio que valha mais pela experiência de experimentar uma cerveja diferente. Mesmo assim, eu recomendo.
    Em tempo. Destaque também para todos os rótulos das cervejas da Colorado, bem como a garrafa, formando um conjunto muito bonito.

    08 maio, 2010

    Cervejas Nacionais - Cervejaria Schimitt - Stout La Brunette

    Aroma marcante, levemente metalizado, levemente frutado.
    Amarga, como toda Stout deve ser. Percebe-se facilmente o malte torrado (que confere o amargor) e ao colocar a cerveja na boca, nota-se rapidamente um paladar leve de café.
    Seu teor alcoólico é relativamente baixo, 4.5%. É produzido pela cervejaria Schimitt. Diferente da Ale que experimentei da mesma marca, essa sim vale a pena. A ausência do paladar adocicado indica que não é utilizado caramelo para colorir a cerveja e que sua cor realmente deriva da torrefação de sua matéria prima. No Brasil, isso indica uma qualidade presente apenas nas boas cervejas escuras.
    Seu creme é de uma cor amarelada, muito bonito, com boa duração mas aparentemente, sua formação poderia ser mais consistente.
    No geral, uma cerveja muito boa. Eu recomendo.

    26 abril, 2010

    Picanha ao Forno

    Que saudades disso aqui. A correria do dia a dia dificulta um pouco mas cá estamos.
    Sabe aquele dia em que você olha prá carne e fala: "O que eu faço agora?". Simples. Mistura um pouco de cada receita e vê no que dá. Foi o que eu fiz.

    Vamos lá...

    Ingredientes:

    • Uma picanha de 1 kg aproximadamente
    • Muito azeite de oliva
    • Sal fino a gosto (não exagere)
    • Muita mostarda (pode exagerar um pouco)


    Corte a picanha em bifes de aproximadamente dois centímetros. Tempere com bastante azeite, sal fino a gosto e bastante mostarda. Se quiser acrescentar um pouco de alho amassado também deve ficar bom.

    Em uma forma, ajeite Celofane para churrasco e deite os bifes um a um. Embrulhe-os em 4 ou 5 voltas do celofane e amarre as pontas (como um bombom) com tiras do próprio celofane. Leve ao forno pré-aquecido em 220ºC. Abaixe a temperatura do forno para 180ºC e deixe assar por aproximadamente uma hora.

    Preste atenção se o embrulho não fica muito estufado e não estoura. E muito cuidado para não cutucar o embrulho para não estourar no seu rosto. Abra a carne e sirva os bifes inteiros ou aperitivo.

    Acabei de fazer. Ficou muito bom. Eu recomendo.

    27 março, 2010

    Cerveja Alemã - Weihenstephaner - Hefe Weissbier

    Há duas semanas estou com essa belezinha na geladeira e não consigo degustá-la. Hoje parei com calma para fazê-lo. Essa é uma cerveja alemã, típica Weiss (cerveja de trigo) a qual possui uma coloração dourada, com aparência levemente turva. Seu creme é bege, com ótima formação e uma boa duração. A consistência da cerveja em si é leve. Seu aroma é frutado, lembrando frutas adocicadas. Porém, seu paladar é relativamente metalizado, um pouco amargo, puxando para o lúpulo.
    Uma curiosidade dessa cerveja é que a mesma é produzida desde 1040. Isso mesmo. 1040, sendo considerada a mais antiga cerveja de trigo ainda em produção. Seu teor alcoólico é de 5,4%.
    No geral, é uma cerveja de paladar agradável recomendada para acompanhar pratos leves.
    Eu gostei muito. Uma ótima Weiss.

    26 março, 2010

    Lombo de porco Tennessee grelhado no forno

    Saudações a todos. Por motivos de força pior fiquei fora do ar uns dias. Mas estamos aí.
    Hoje venho com uma receita de lombo de porco bem americanizada. Ela vem com a assinatura do meu amigo Du Marchi, e se ele recomenda, eu recomendo. Vamos a ela:

    Ingredientes:

    1/4 xícara de Jack Daniel's® Tennessee Whiskey.
    1/4 xícara de molho de soja;
    1/4 xícara de ketchup
    1/2 xícara de açúcar mascavo;
    1/2 colher de chá de pó de alho;
    1 kg de lombo de porco.

     Modo de preparo:

    Aqueça o forno a 232ºC (450ºF). Misture todos os ingredientes, com exceção do filé de porco em uma panela pequena. Deixe ferver em fogo brando até engrossar, por cerca de 5 minutos.
    Ponha o filé em uma assadeira forrada com papel alumínio. Pincele exageradamente todo o filé de lombo com o molho.
    Asse por cerca de 30 minutos até que a temperatura interna chegue a 65ºC (150ºF). Retire do forno e deixe descansar por cerca de 10 minutos antes de fatiá-la. Rende 6 porções.

    Eu recomendo.

    17 março, 2010

    A volta dos LPs. Nuclear Blast relança álbuns clássicos do Judas Priest em vinil

    Voltando aos nossos amigos LPs, é incrível a febre de lançamentos de LPs mundo afora, tanto para novos álbuns de bandas formadas por jovens que nasceram muito depois da queda do LP, quanto para bandas clássicas e que já estão no mercado há muito tempo. 
    Um exemplo disso é Iron Maiden, que a cada lançamento de um novo álbum o faz tanto em CD quanto LP, inclusive seus singles (lançados muitas vezes em versão compacto). Algumas pessoas compram os vinis pois os consideram meios com um som mais fiel ao original. Outros, como eu, compram LPs apenas para completar sua coleção. Para aqueles que possuem um perfil no orkut, visitem meu perfil. Tenho 3 álbuns de fotos de CDs e Vinis com a minha coleção da banda.  Esses vinis, em geral, todos picture, podem ser facilmente encontrado no site da What Records.
    Outro Gigante que agora entra nesse modelo é Judas Priest. A Nuclear Blast está relançando diversos LPs da banda em formatos distintos. Para quem é fã da banda, convém dar uma verificada e, se houver possibilidade, compre. Dentre os títulos lançados podemos citar: British Steel, Stained Class, Killing Machine, Unleshead in the East e Sin After Sin. Porém, creio eu que logo lançarão os demais álbuns no formatão. É importante lembrar que o Nostradamus já foi lançado também na versão vinil, em uma edição tripla maravilhosa.
    Detalhe. Em geral, a compra pela Internet pela Inglaterra, em geral é mais barata do que comprar em lojas no Brasil, como por exemplo as lojas da galeria.
    Em geral, os mais jovens são adeptos do CD, e, os muito mais jovens, apenas do MP3. Mas para um colecionador, não há nada mais prazeroso do que pôr as mãos em um álbum em formato LP, ver o encarte em tamanho gigante, fotos, letras, etc. Sem contar a arte dos Pictures Discs.
    Eu recomendo.

    16 março, 2010

    Cerveja Espanhola - Estrella Galicia

    A Estrella Galicia é uma cerveja Lager espanhola, de uma cor amarela muito bonita. Sua espuma atinge a altura ideal, embora tenha curta duração. Seu aroma é levemente adocicado, embora seu sabor tenha uma tendência muito forte para o amargo, o qual diminui sensivelmente com o tempo. Com isso, torna-se perceptível a presença do lúpulo em quantidade além do normal para uma Lager. Mesmo assim, é uma cerveja agradável e seu preço é bem acessível.
    Dá para comparar com algumas cervejas extras brasileiras como a Brahma Extra ou Kaiser Gold (sim, a Kaiser Gold é uma ótima cerveja) tanto em sabor, aroma e preço.
    Só para constar, acompanha muito bem uma carne assada, principalmente de forno.

    Mas, se você perguntar, eu respondo: Sim, continuo preferindo a Original...

    15 março, 2010

    Megadeth - Endgame

    Embora esse disco seja do ano passado, sou obrigado a voltar um pouco e buscá-lo para tecer alguns comentários sobre o mal falado, Dave Mustaine & Cia.
    Na verdade, a banda me veio a tona pelo sucesso que foi a turnê do Metallica aqui por terras tupiniquins. Há algum tempo o Metallica lançou o Death Magnetic, o qual para muitos, foi o redentor, o novo divisor de águas.
    A mim não convenceu. Estou mexendo em vespeiro, eu sei. Mas não me empolgou.
    Já nosso amigo Dave Mustaine, quando pára de chorar por um motivo ou por outro e lembra de fazer música, na minha modesta opinião, o tem feito com maestria. Haja visto o disco anterior ao Endgame, United Abominations, álbum super trampado e pesado.

    This Day We Fight é uma porrada digna da áurea época da banda. Um metal rápido, nervoso e vigoroso. Dialectic Chaos é uma música instrumental muito rápida e trabalhada. Nem lembra Megadeth, puxando para o estilo de Joe Satriani (sem comparações, é claro). Mas mesmo assim é boa. 44 Minutes é um metal clássico, mais tranquilo, mas muito bem trabalhado. Os solos são muito bons. 1,320 começa bem rápida e pesada, com uma levada base bem thrash. Bodies também tem uma levada que remete aos sons da década de 80. Metal de primeira.
    Em suma, o disco todo é muito bom. Na minha opinião, muito melhor que o Death Magnetic. Reparem bem antes de me criticar. É a minha opinião. Se você discorda, então apenas desconsidere minha opinião. Mas que o Endgame é melhor, é. Pronto falei.

    12 março, 2010

    O Geraldão está morto. Longa vida ao Geraldão.

    Fugindo um pouco dos assuntos característicos desse blog. Não costumo me entristecer com a morte de celebridades. Mas sinceramente, a morte do Glauco me deixou para baixo.
    Glauco foi um dos maiores expoentes entre os cartunistas brasileiros, junto com Angeli, Laerte, Henfil, e outros mais. Criou personagens que ficarão gravadas para sempre em nossa memória como o clássico Geraldo, Doy Jorge, Casal Neuras, Dona Marta, Geraldinho, e o magnífico consumidor de peyote, Glauquito, companheiro de Laerton e Angel Villa (Los 3 Amigos).
    Além da midia impressa, Glauco se destacou também por suas tiras especiais para a Web (visitem seu site no Uol) e como roteirista para Televisão, em programas como o saudoso TV Pirata e o maravilhoso infantil, TV Colosso. Aliás, o Glauco era um cartunista como poucos pois sabia escrever muito bem para adultos e para crianças (basta ver as tiras do Geraldinho na Folhinha).
    O blog Universo HQ está prestando uma homenagem fantástica ao cartunista (a fonte desses desenhos), reunindo cartuns realizados por autores diversos em homenagem ao mesmo.
    Fica aqui a minha singela homenagem a esse cara que tanto me fez levar esporro da minha mãe por comprar Chiclete com Banana durante minha adolescência.
    Vá com Deus Glauco.

    11 março, 2010

    Cervejas Nacionais - Lager Pilsen Therezópolis Golden


    A Claussen & Irmãos surgiu em Teresópolis, cidade serrana fluminense, mais conhecida também por ser local de treino da Seleção Brasileira de Futebol. Com uma história recheada de vai e vem, essa cervejaria criada inicialmente apenas para consumo da família Claussen (família de origem dinamarquesa), lança em 1912 a uma cerveja lager pilsen diferenciada.

    Em homenagem a essa cerveja, a St. Gallen lançou a Therezópolis Golden, uma Lager Pilsen acima da média das Pilsens de mercado. Com um preço mais acessível que a Baden ou que a Eisenbahn, é uma cerveja dourada, de aroma marcante, voltado para o malte, levemente adocicada.

    Sua espuma é leve e de média duração, não tão encorpada como eu gostaria mas forma um bom creme. A cor, como já citei, é muito bonita. Para quem gosta de uma boa pilsen, eu recomendo. É uma cerveja diferenciada entre as pilsens do mercado nacional. Mas, se for parar para pensar, ainda prefiro a Original. Mas umas duas só para apreciar, eu recomendo.

    Cara nova.

    Como todos podem observar, o blog acaba de ganhar uma identidade própria. Quem criou a logo acima foi o meu amigo e designer, Márcio Duarte. Marcião, o blog agradece por esse presente maravilhoso. Ficou bom prá caralho (desculpem-me, não tinha outro termo).
    Se você quer conhecer mais sobre o trabalho do Márcio, visite o site linkado aí do lado. Eu recomendo.
    Valeu Marcião.

    07 março, 2010

    Iron Maiden - The Final Frontier

     
    O nome do álbum é sugestivo: The Final Frontier (a fronteira final). O que vem pela frente, não dá para imaginar. Espero que seja um álbum diferenciado dos últimos, álbuns os quais não sou necessariamente o maior fã do mundo (embora seja um grade fã da banda - quem quiser, pode ver as fotos da minha coleção no Orkut - ainda faltam os bootlegs).

    Mas como eu dizia, o nome é sugestivo pois todos os fãs (não) aguardam o momento em que Steve Harris anunciará o encerramento de sua carreira e a da banda. Embora eu não acredite muito nisso pois, um cara que gosta da sua empresa (Iron Maiden é uma Holding) e que fez da mesma um negócio extremamente rentável, não vai ser tão louco de fechar esse negócio. Embora a morte do MJ tenha dado mais lucro que o terceiro terço de sua carreira.

    Podemos esperar algo inusitado em matéria de arte de capa também, como se pode perceber pelo poster da turnê. Algo entre um Alien, Predador e Eddie. Particularmente, prefiro as artes do Riggs, mas tudo bem. Não adianta conjecturar. Vamos esperar e ver o que vem pela frente. Sei que devo preparar meus bolsos.

    E todos os fãs também, pois como visto no poster acima, já está anunciada o início da turnê mundial, com os braços americano e europeu já com pré-venda de ingressos. Mais detalhes em: Iron Maiden.

    27 fevereiro, 2010

    Steve Vai - Where The Wild Things Are


    Ok. Você pode pensar: o cara é estrela, ele é um egolatra, ele só se faz olhar na frente do espelho. Tá. Tudo bem. Ele faz caras e bocas para tocar sua guitarra. Sério. Nunca vi tanta careta para tocar uma guitarra. Não consigo entender isso. Mas dane-se. Sim. Dane-se, para ser educado. Estou falando de ninguém mais que STEVE VAI. Um maluco que começou a carreira pesada com ninguém menos que Frank Zappa; um cara que segundo a lenda foi aluno do Satriani; um cara que precisou fazer duelo de guitarra fake em A Encruzilhada. Tudo isso para atingir a fama.
    Só que ele não precisa de nada disso. Ele simplesmente gosta do destaque. Mas o cara é, com o perdão da palavra, FODA. As músicas dele não têm nada de extraordinário. Ele não é o cara mais rápido do mundo. Mas ele tem uma capacidade de composição, de harmonia de seu instrumento (MISS ELECTRIC GUITAR) com outros instrumentos de uma forma que ninguém mais faz.
    Como eu disse, a técnica não é sua soberba. Ele não fica com aqueles blábláblás que alguns guitarristas gostam. Mas a forma como ele sabe usar a alavanca e os seus pedais em uma música, isso ninguém faz igual. E sua criatividade em nível de composição, também é ímpar. Existem grandes bandas, algumas das quais até sou fã, que possuem alguns dos melhores instrumentistas do mundo. Mas não são criativos como o Vai.
    E o CD e o DVD do show em Mineapolis, "Where the wild things are", vêm para comprovar tudo isso. Sim, ele é estrela; sim ele é excêntrico. Mas ele toca muito. E sem blábláblá como um certo guitarrista sueco... Steve Vai toca prá caramba.
    Ele começa o show com Paint Me Your Face, com uma guitarra moldada em acrílico, simplesmente linda. Aliás, linda é a garota violinista que o acompanha. A 5ª música, Tender Surrender, só vem comprovar tudo o que escrevi acima. Tipo: "Olhem como eu toco bem...". E sinceramente: ele toca bem prá caraca. Logo no início do show, Steve faz a apresentação da banda. Lógico, que nada pode passar em branco. Eles passam de James Brown a Deep Purple e um destaque especial ao guitarra base, com seu equipamento de sete cordas.
    A próxima música é inusitada por iniciar com um vocalize da banda como um todo e continuar com Mr. Steve Vai cantando. Logo depois, tudo volta ao normal. Graças a Deus. Pois ninguém quer ver Steve Vai cantando. Todos querem vê-lo fazendo o que ele faz de melhor: tocando guitarra. Em Shove the Sun Aside, Mr. Steve Vai simplesmente deixa o palco e seu base assume o comando do palco. E ele mostra a que veio. E mostra porque é o membro mais antigo da banda (além do próprio Steve, é claro). Tudo bem. Ele não usa metade dos efeitos que o Steve usa. Mas isso torna sua música mais verdadeira. Um instrumental de primeira qualidade, com a competência de alguém que já merece sua carreira solo. Dave Weiner é seu nome.
    Na música seguinte, I'm Becoming, Steve Vai mostra o porque que ele é o que é. Com acordes simples, sem frescuras (é claro, com algumas caretas), ele ataca sua guitarra em um som melodioso, tranquilo, e ao mesmo tempo, poderoso. E ele já emenda o petardo Die to Live. Uma composição às antigas. Mas poderosa. E detalhe. Ele deve ter uma coreógrafa. Não é possível aquela viad.g.m toda do nada. Bom. Não interessa. Ele pode.
    Freak Show Excess começa com um instrumento que tem som de cítara. Mas não sei o que é não. Admito. Mas mesmo assim. Essa música vai subindo em um vigor violento. Daqueles de te fazer pular da cadeira e bater a cabeça. É muito bom esse som. E a violinista é linda.
    Apples in Paradise é uma ode feita aos dois violinistas da banda (já falei que a Ann Marie é linda?). Ann Marie e Alex de Pue fazem um som diferente, acompanhados pelo base e pelo baixista, Bryan Beller numa toada totalmente diferente. Você não sabe se está nos anos 60, 70, 80, ou o que for. Mas essa dupla de violinistas dá um show a parte. Principalmente a Ann Marie que é linda. Já falei sobre ela? Ah. Detalhe. Além de tudo, ela destrói o violino.
    Bom. Com tanto tempo fora do palco, Mr. Steve volta com um violão às mãos, dedilhando e acompanhado de sua violinista predileta (ela é bonita). E assim inicia All About Eve. Cantada por Mr. Steve novamente. Logo em seguida, Gary 7, também tocada por Mr. Steve no violão, tem uma levada mais fusion, com o baterista Jeremy Colson brincando com uma pequena bateria ambulante, se fazendo de One Man Band. Destaque para os pequenos enfeites na bateria ambulante :-P Ah. E a caveira canta. E seus olhos brilham. E vai saber mais o que esse bicho estranho faz. Mas os caras tocam prá caramba, apesar de toda a brincadeira.
    Muito mais rola nesses dois DVD's. Eu garanto. Compensa o investimento, pois o primeiro DVD é composto por músicas mais recentes, onde, ao decorrer do show, o mestre vai trocando seus brinquedos. O segundo DVD é composto por músicas mais tradicionais como The Audience is Listening, For The Love of God, Liberty, Answers, dentre outras.
    Além de todo o repertório do show (são 27 petardos lançados pelo mestre), o DVD conta ainda com entrevistas e com uma sessão técnica de guitarras.
    O conjunto (DVD e CD) é do final do ano passado. Mas eu recomendo. E muito. Curta o mestre, Steve Vai.